Educação integral e de qualidade garante a Curitiba o título de capital mais igualitária do Brasil

Curitiba conquistou este ano o título de capital mais igualitária do Brasil. O reconhecimento nacional foi concedido pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que divulgou em março o Mapa da Desigualdade entre as Capitais.

A educação tem papel importante nessa conquista, pois essa área tem sido uma das prioridades da Prefeitura de Curitiba, que vem investindo na ampliação do ensino integral de qualidade, inovação e renovação da rede municipal de educação, ampliação de vagas na educação infantil, contratação e formação continuada de professores, tudo para que os curitibinhas tenham acesso a uma das melhores redes de ensino do país e estejam preparados para os empregos do futuro.

São iniciativas como os Faróis do Saber e Inovação, Faróis Móveis, programa Linhas do Conhecimento, renovação de mobiliário e do parque tecnológico das unidades educacionais, Leia+, entrega de novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e contratação de mais Centros de Educação Infantil (CEIs), ampliação da oferta de ensino em tempo integral, entre outras, que colocam a rede municipal de ensino curitibana em posição de destaque.

No caso do integral, o número de escolas com essa oferta subiu de 86 para 174, desde 2017. Até o final do ano, todas as 186 unidades terão essa opção em pelo menos parte das turmas ou nas UEIs.

Para a educação infantil foram abertas, nos últimos sete anos, 11 mil novas vagas em creches de Curitiba. Foram entregues 32 novos CMEIs, totalizando hoje 237 unidades, além da contratação de mais CEIs (o número passou de 90 para 159 no mesmo período). Com isso, o número de vagas subiu de 45 mil para mais de 56 mil. 

Já o Linhas do Conhecimento é um dos destaques no currículo da rede. O programa promove práticas de exploração e conhecimento da cidade em aulas de campo, propostas lúdicas e projetos em museus, Faróis do Saber e Inovação, parques e praças. Atende todas as escolas e CMEIs de Curitiba. Foram registradas mais de 328 mil participações.

“É muito interessante, aprendo várias coisas, por exemplo a história dos quadros no Memorial Ucraniano do Parque Tingui, sobre a natureza também, como as araucárias”, relatou Paulo Henrique Ramos, estudante da Escola municipal Maria Neide Gabardo Betiatto (Bairro Novo).

O Leia+ é outro exemplo, a iniciativa resulta do amadurecimento de práticas e estudos nos últimos anos e inclui diversas ações em favor da equidade e da alfabetização de acordo com a realidade de cada local. É realizado por meio de recursos financeiros, ampliação do número de profissionais e acompanhamento para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que beneficiam mais de 35 mil estudantes.

Os investimentos garantem também qualidade de vida às famílias. Priscila Vieira, mãe do Noah Vieira Costa, matriculado no CMEI Maestrina Esmeralda Rovani (bairro Ganchinho), ficou feliz quando conseguiu a vaga para o filho, no ano passado, para poder trabalhar. “É uma alegria ter este CMEI novinho para deixar meu filho”, comemorou Priscila.

Veja as conquistas da Educação

• Capital com menor taxa de distorção idade-série no Ensino Fundamental da rede municipal pública de ensino em 2023:  2,3% (o índice corresponde à proporção de alunos com dois ou mais anos de atraso escolar);
• 3ª capital com melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos anos iniciais do Fundamental em 2023;
• 140 mil crianças e estudantes matriculados na Educação Infantil (56 mil) e Ensino Fundamental (84 mil);
• 186 escolas municipais;
• 32 novos CMEIs inaugurados, totalizando 237 CMEIs (2017 a 2024);
• 17 mil profissionais da Educação (professores, inspetores e administrativo);
• 32 Faróis do Saber e Inovação inaugurados (2017 a 2024);
• 1 Laboratório Pedagógico de Inovação/LAPI (2018);
• 1 Centro de Ensino Estruturado para o Transtorno do Espectro Autista/CEETEA (2019);
• Faróis Móveis entregues para todas as escolas e CMEIs (2022);
• 69 CEIs contratados pela gestão, que hoje somam 159 unidades (2017 a 2024);
• 11 mil crianças de 0 a 5 anos passaram a ser atendidas nos CMEIs  e CEIs, totalizando as atuais 56 mil crianças (2017 a 2024);
• Ampliação do integral nas escolas de 87 unidades para 172 (2017 a 2024);
• Inauguração das Unidades de Educação integral (UEIs) do Boa Vista, Portão e Tatuquara (2023);
• Criação do Linhas do Conhecimento, com mais de 309 mil participações de estudantes (2017 a 2024);
• Aumento do piso salarial dos professores da Educação Infantil: de R$ 2.792,21 para R$ 3.845,63 (2022);
• 13 mil tablets para os professores (2022);
• 600 Centrais Multimídia entregues para as escolas (2022);
• 12 quadras cobertas em escolas municipais (2017 a 2024);
• Inauguração da nova sede da Escola Maria Nicolas, no Santa Quitéria (2019);
• Inauguração da Biblioteca Darcy Ribeiro (2023);
• Inauguração da Escola Irmãos Rebouças, no Rebouças, que substitui a EM Vila Torres (2023);
• Estudantes de robótica da Escola Municipal Coronel Durival Britto e Silva, no Cajuru, conquistaram um lugar no pódio (3º lugar) da First Lego League, em Biblos, no Líbano (2019);
• Lançamento do Projeto Mãos na Massa, com disciplina de Economia Doméstica para estudantes (2019);
• Inauguração do Laboratório de Inclusão do Centro de Atendimento Educacional Especializado Prof. Maria Malty, para capacitação de professores no atendimento de crianças especiais (2024);
• Inauguração da Escola Municipal Zelia Milléo Pavão, no Seminário, a 186ª unidade da rede municipal de ensino (maio/2024).

Investimento em educação ano a ano

• 2017 – R$ 1,56 bilhão
• 2018 – R$ 1,51 bilhão
• 2019 – R$ 1,55 bilhão
• 2020  – R$ 1,61 bilhão
• 2021  – R$ 1,54 bilhão
• 2022  – R$ 2,15 bilhões
• 2023  – R$ 2,14 bilhões