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Polícia e GCM fazem operação na região da cracolândia em SP; 15 foram detidos

GCM (Guarda Civil Metropolitana) faz uma operação na região da cracolândia, região central de São Paulo, desde as primeiras horas desta quinta-feira (14).

Os frequentadores do “fluxo”, como é chamada a concentração dos usuários e comerciantes de drogas, são revistados. Eles estão concentrados na rua dos Gusmões, na proximidade com a rua Santa Ifigênia.

De acordo com as informações iniciais, a operação teria alvos específicos, mas a GCM não informou quais seriam. Segundo informações preliminares do 3º DP (Campos Elísios), 15 pessoas foram levadas para a delegacia, onde suas condutas estão sendo verificadas e individualizadas. Elas teriam envolvimento com o tráfico de drogas.

Dezenas de pessoas sentadas em rua da cracolândia
Agentes da GCM durante operação na cracolândia – Divulgação/GCM

Cães farejadores são utilizados nas revistas de usuários, seus pertences e também em imóveis na região.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que a operação está em andamento e informações só serão divulgadas após a conclusão dos trabalhos.

Conforme a Folha publicou nesta quarta (13) as câmeras do Smart Sampa, uma das apostas da prefeitura para conter atos de violência na região da cracolândia, estão sendo depredadas.

O Smart Sampa é um programa de monitoramento e reconhecimento facial. Um mês após o início do contrato, que passou a ter validade em agosto, 11 equipamentos fixados no topo de postes foram destruídos, segundo informações do consórcio Smart City SP, vencedor da licitação aberta pela gestão Ricardo Nunes (MDB).

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Veja a migração do fluxo de usuários da cracolândia

Imagens registradas por testemunhas mostram a técnica usada pelos dependentes químicos para cometer os atos de vandalismo. Eles escalam os postes —que têm cerca de dois metros de altura— e removem os aparelhos com golpes e socos.

As câmeras depredadas tinham sido instaladas nos bairros de Santa Ifigênia e Campos Elíseos. Até esta terça-feira (12), o consórcio contabilizava quatro equipamentos destruídos no cruzamento da avenida Rio Branco com a rua dos Gusmões; três na esquina das ruas Conselheiro Nébias e Gusmões; duas na rua Guaianases, na altura do número 504; e mais duas câmeras depredadas na rua General Osório, 453.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana e o Consórcio Smart City SP afirmam que os equipamentos já instalados ainda não estão em funcionamento, uma vez que o início da operação do programa está previsto para outubro. O número de câmeras já fixadas não foi informado pela empresa, mas o contrato prevê a instalação de 200 na região central nesta fase preliminar do Smart Sampa.

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