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Adoçante faz mal à saúde? Veja o que diz a ciência

Nesta segunda-feira (15), a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou uma nova diretriz indicando que adoçantes não devem ser usados para controle de peso. A publicação levantou dúvidas sobre a segurança do produto. Não há consenso científico sobre os riscos atrelados ao uso, mas a comunidade internacional tem se debruçado em pesquisas que associam o consumo a chances aumentadas de doenças do coração, diabetes tipo 2, trombose e câncer.

As novas diretrizes da OMS já eram observadas pela instituição pelo menos desde 2022, quando a entidade publicou uma revisão de estudos e dados sobre os efeitos dos adoçantes sem açúcar.

A entidade destacou a falta de consenso científico sobre a eficácia dos adoçantes na perda e controle de peso no longo prazo e que há muitos efeitos colaterais negativos envolvidos. As diretrizes se referem a qualquer composto (natural ou sintético) não nutritivo, nem classificado como açúcar, utilizado como adoçante.

Isso inclui aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose, derivados de estévia, acesulfame K, advantame, ciclamatos, neotame, e todos os ativos do tipo vendidos separadamente e encontrados em alimentos e bebidas.

Um estudo publicado na PLoS em 2022 verificou a associação entre o consumo de adoçantes e o risco de câncer.

O levantamento considerou resultados de 102.865 adultos acompanhados por 7,8 anos. A ingestão dietética e o consumo de adoçantes pelos participantes foram obtidos por meio de registros alimentares diários e incluíram marcas de produtos industrializados.

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