Pixar busca retorno da magia nas bilheterias com “Elementos”

Quando a Pixar Animation Studios lançar seu 27º longa-metragem nos cinemas na sexta-feira, o estúdio por trás de filmes de grande sucesso como “Toy Story”, “Carros” e “Procurando Nemo” estará sob pressão para demonstrar que não perdeu seu toque de Midas.

As apostas são altas para “Elementos”, um conto de superação de diferenças. O filme tem projeção para estrear com modestos 31 milhões a 41 milhões de dólares de bilheteria neste fim de semana nos Estados Unidos, de acordo com o site Box Office Pro. Isso está bem aquém dos recentes 120,5 milhões de dólares arrecadados para o aclamado sucesso de animação da Sony “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”.

A Pixar está tentando se recuperar da decepção de bilheteria do lançamento de 2022 “Lightyear”, a história de origem do herói de “Toy Story” Buzz Lightyear. O filme arrecadou 226,7 milhões de dólares em vendas globais de ingressos, uma fração do 1 bilhão de dólares de “Toy Story 4”, de 2019.

“Julgando a Pixar pelo passado recente, a história não é gentil”, disse Michael Nathanson, analista de mídia da SVB MoffettNathanson.

O diretor e o produtor de “Lightyear” foram demitidos no mês passado, informou a Reuters em primeira mão, conforme a controladora Walt Disney Co. corta 7.000 empregos em toda a empresa em um esforço de redução de custos.

O diretor de “Elementos”, Peter Sohn, reconheceu que se sente pressionado a entregar um sucesso de bilheteria, principalmente porque seu filme está entre os poucos títulos do verão do hemisfério norte baseados em uma história original. O filme foi inspirado pelo apreço de Sohn por seus pais imigrantes coreanos, um tema que ele espera que vá reverberar com o público.

“Todo esse filme foi feito para conectar, e esperamos que faça isso”, disse Sohn em entrevista à Reuters Television.