‘Não se faz educação apenas com vocação’ diz professora do AP após suspensão da greve dos servidores
Professores do Amapá encerraram a greve no último dia (15). Entre as principais reclamações estão as perdas salariais, que segundo o Sinsepeap somam mais de 95%. Nos últimos anos vários movimentos grevistas foram registrados.
O cenário de greve entre os servidores da educação do Amapá tem sido comum nos últimos anos. É possível analisar períodos de greve nos intervalos dos anos de 2019, 2018 e 2023.
Entre as principais reivindicações, estão os reparos nas perdas salariais, que atualmente, de acordo com o Sindicato dos Servidores em Educação do Amapá (SINSEPEAP) , ultrapassam 95%.
Neste ano de 2023, a greve iniciou há dois meses, em 13 de Abril. Como principal reivindicação, desta vez, está o pagamento do piso salarial dos professores.
No estado do Amapá, existem mais de 110 mil alunos matriculados. A distribuição está dividida por escolas, nos formatos de ensino fundamental um e dois, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Com a paralisação dos profissionais, aproximadamente 300 escolas ficam fechadas.
A adesão à greve depende de cada profissional. A decisão é feita em assembleia geral da categoria. Segundo o sindicato, 80% dos profissionais aderiram ao movimento em todo o estado.
Entenda a greve:
De acordo com a legislação trabalhista, o trabalhador brasileiro tem direito à greve pela Lei 7.783/89. Entretanto, ela não pode ser feita por tempo indeterminado.
A atual greve dos professores, foi dividida em três etapas, para poder estar dentro das leis trabalhistas.
- Mês de abril – 13 á 20 de abril
- Mês de maio- 4 á 18 de maio
- Mês de junho- 01 à 15 de junho
Nos momentos em que a greve “dava uma pausa” os profissionais voltavam para as salas de aula. Entre os períodos de greve aproximadamente 8 mesas de negociações foram realizadas com o Governo do Estado do Amapá (GEA).