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Nayib Bukele declara vitória nas eleições presidenciais de El Salvador

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, declarou vitória no primeiro turno das eleições desse domingo (4), duas horas após o encerramento da votação e quando ainda não havia qualquer anúncio oficial.

“De acordo com os números, ganhamos a eleição presidencial com mais de 85% dos votos e um mínimo de 58 dos 59 deputados” do Parlamento, disse Bukele, por volta da 1h desta segunda-feira.

“Um recorde em toda a história democrática do mundo”, acrescentou o chefe de Estado, de 42 anos, na rede social X.

O Tribunal Superior Eleitoral de El Salvador só começou a divulgar resultados parciais e preliminares duas horas depois, por volta das 3h de hoje em Lisboa.

Com cerca de um terço (31,5%) das sessões de voto apuradas, Bukele e o vice-presidente do país, Félix Ulloa, do partido Novas Ideias, tinham conseguido quase 1,3 milhão de votos, muito à frente de Farabundo Martí, da Frente de Libertação Nacional, de esquerda, com 110 mil votos.

A histórica Aliança Republicana Nacionalista (Arena, direita) estava em terceiro, com cerca de 97 mil votos.

Países vizinhos

O presidente da vizinha Guatemala, Bernardo Arévalo, que tomou posse em 15 de janeiro, deu os parabéns a Bukele, dizendo que “o povo salvadorenho escolheu e fez ouvir a sua vontade”. Ele prometeu cooperar com El Salvador para “avançar na paz e no desenvolvimento”.

Em outro país vizinho, Honduras, a presidente, Xiomara Castro afirmou que “o firme compromisso (de Bukele) com a segurança do povo salvadorenho falou bem alto nas urnas” e desejou “sucesso no seu novo mandato”.

Também a China felicitou Bukele por “uma vitória histórica” e colocou-se “à disposição para reforçar os laços de amizade e de cooperação bilateral entre os dois países”, de acordo com a embaixada chinesa em San Salvador.

El Salvador estabeleceu relações diplomáticas com a China em 2018, pouco depois de romper os laços com Taiwan.

Bukele é o primeiro presidente da era democrática de El Salvador a conseguir a reeleição. No entanto, legalmente será o primeiro de dois mandatos possíveis, depois de uma polêmica alteração, em 2021, de um critério de interpretação da Constituição.

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