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Superbactérias avançam no mundo e geram preocupação de saúde global

As infecções hospitalares associadas ao risco de aparecimento de novas cepas de microrganismos resistentes aos medicamentos utilizados para tratamento são um problema de saúde global crescente.

De acordo com um relatório publicado na revista The Lancet Regional Health em setembro, a resistência antimicrobiana causou, só em 2019, quase 600 mil mortes na região das Américas. Os óbitos estão associados a infecções por bactérias resistentes aos antibióticos, com pelo menos 141 mil casos com ligação direta.

No mesmo ano, 1,27 milhão de mortes ocorreram por resistência antimicrobiana em todo o mundo.

E, segundo levantamento do IHME (Instituto de Métricas e Estatísticas em Saúde, na sigla em inglês), ligado à Universidade de Washington (EUA), 1 em cada 5 mortes por infecções de bactérias resistentes em todo o mundo são de crianças de até 5 anos, frequentemente associadas a condições tratáveis.

Por esta razão, a OMS (Organização Mundial da Saúde) acendeu um alerta sobre o risco à saúde pública das chamadas “bactérias super resistentes”, ou “superbactérias”. De acordo com a agência, os problemas de saúde causados por estes microrganismos e o número de mortes em decorrência destas infecções é maior até do que as provocadas por outros tipos, como malária e HIV.

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