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Após imagens de desnutrição, Saúde afirma que 307 crianças Yanomami foram tratadas

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Após imagens de crianças indígenas com destruição circularem na imprensa na quarta-feira, 10, o Ministério da Saúde informou que 307 crianças Yanomami diagnosticadas com desnutrição grave ou moderada foram recuperadas no decorrer de 2023.    

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 11, a pasta ainda explicou que as imagens divulgadas demonstravam o resgate de “três crianças em situação de desnutrição feito por profissionais do Ministério da Saúde em uma comunidade na fronteira com a Venezuela, em uma operação de alto risco devido à presença de garimpeiros“. Um local onde o “garimpo não permite a segurança necessária para a entrada de profissionais de saúde”. 

O comunicado ainda destacou as ações realizadas pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na região, destacando a reabertura de 6 Polos Base, que estavam fechados, para prestar assistência e ajuda humanitária, a contratação de mais profissionais da saúde para atuarem na região, que subiu de 690, de 2022, para 960 em 2023, além do além do investimento de mais de R$ 220 milhões para reestruturar o acesso à saúde dos indígenas da região – um valor 122% maior que o ano anterior, ou seja, a gestão atual mais que dobrou os recursos direcionados aos Yanomamis. 

A Terra Yanomami é a maior área indígena do Brasil, com 9,5 milhões de hectares, o que corresponde à área dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo somados. Lá vivem quase 30 mil indígenas.  

Visita à Terra Indígena Yanomami

Ontem, os ministros dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida; do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva; e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, visitaram à Terra Indígena Yanomami para monitorar a situação, um ano após o governo federa decretar emergência de saúde pública na região. 

A visita foi acompanhada pela presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana, pelo secretário especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, além de lideranças indígenas locais. O governo federal também anunciou investimento de R$ 1,2 bilhão no território.  

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