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Ataques israelenses em Rafah deixam pelo menos 20 mortos

Mísseis israelenses atingiram, durante a noite, três edifícios residenciais em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Milhares de moradores de Gaza, no norte, e de Khan Younis, no sul, procuraram refúgio na cidade fronteiriça.

Um campo de refugiados em Jabalia, no norte de Gaza, voltou a ser atingido nesta manhã. Morreram pelo menos dez palestinos e 40 ficaram feridos, segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza. 

Turquia

A Turquia recebeu mais 102 palestinos que vão fazer tratamento médico no país. Um avião militar turco transportou doentes que estavam internados em hospitais bombardeados por Israel e também feridos em ataques. São habitantes de Gaza que vão agora ser tratados nos hospitais de Ancara. As autoridades turcas já acolheram centenas de palestinos.

Autoridades israelenses garantiram, oficialmente, que não pretendem ocupar a Faixa de Gaza depois da contraofensiva. A guerra com o movimento radical Hamas já dura mais de 70 dias.

Israel está sendo acusado pelas organizações de defesa dos direitos humanos, especialmente a Human Rights Watch, de usar a fome em Gaza como arma de guerra.

Estados Unidos

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, que se encontrou nessa segunda-feira com a cúpula do governo israelense, disse ter defendido uma guerra mais “cirúrgica” na Faixa de Gaza. Em Tel Aviv, Lloyd Austin reiterou o apoio de Washington ao Estado hebraico, mas pediu também  “operações de baixa intensidade”.

ONU

O Conselho de Segurança das Nações Unidas poderá votar nesta terça-feira (19) nova moção em defesa de uma trégua em Gaza. A votação, que deveria ter ocorrido ontem, foi adiada numa tentativa de evitar novo veto norte-americano. As agências internacionais citam uma revisão do texto, que deverá substituir a expressão “cessar-fogo” pela “suspensão” das hostilidades.

Hamas

O Hamas divulgou vídeo, na última noite, que mostra três idosos israelenses levados como reféns no ataque de 7 de outubro. O Exército israelense considerou as imagens “desprezíveis”.

A ofensiva lançada pelo movimento radical palestino em 7 de outubro fez 1.200 mortos. O último balanço do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza indica mais de 19.400 mortos e 52 mil feridos na contraofensiva de Israel.

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