O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), afirmou, nesta quinta-feira (16), que a solução para a dívida de quase R$ 160 bilhões que Minas tem com a União é política e depende de esforços conjuntos das partes envolvidas, independentemente de ideologias ou partidos dos agentes.
Ele também destacou que por se tratar de um valor muito alto, o problema também é da União, por isso tanto o governador Romeu Zema (Novo) quanto o presidente Lula (PT) estarão envolvidos para encontrar uma alternativa, mas que o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposta do chefe do Executivo mineiro, não é a solução.
O parlamentar ainda classificou o cenário com a “mais grave situação fiscal da história de Minas Gerais” e afirmou que não se trata de um problema do governo, mas do Estado.
As declarações foram feitas em entrevista coletiva após reunião com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, para tratar de possíveis alternativas para quitar o débito, que não o RRF.
Nos últimos dias, Pacheco se reuniu com o presidente Lula duas vezes para tratar do tema, e assumiu o debate junto com Tadeuzinho, lideranças da ALMG e da bancada mineira em Brasília – que considera o governador Zema inoperante quando se trata de soluções realistas para o problema.