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Suspeito de participar da execução de chefe do setor de identificação da Polícia Civil é preso em SP

A Força Tática do 21º Batalhão de Polícia Militar (BPM) prendeu, em Cubatão (SP), um suspeito de ter participado da morte do policial civil Marcelo Cassola em 2022. Conforme apurado pelo g1, nesta segunda-feira (25), Alexsander dos Santos, de 28 anos, conhecido como ‘Caixa’, é o terceiro preso pelo suposto envolvimento no crime (veja abaixo).

O corpo de Marcelo Cassola foi encontrado com uma corda entre as mãos em uma ciclovia por PMs que faziam patrulhamento pela Avenida Francisco Ferreira Canto, no bairro da Caneleira, em agosto de 2022. Ele levou mais de 30 tiros de fuzil e uma pistola 9mm.

De acordo com o boletim de ocorrência, a prisão de Alexsander ocorreu por volta de 16h de domingo (24). Uma equipe fazia patrulhamento na Rua Acácia dos Santos Pereira, no bairro Jardim Nova República, quando notou o homem em atitude suspeita caminhando em direção à viatura.

No BO consta que, ao notar a aproximação dos policiais, ele teria mudado de direção e acelerado o passo. Alexsander se misturou a outras pessoas que estavam naquela região, mas, mesmo assim, foi abordado pelos agentes.

Aos policiais o suspeito mentiu o nome e disse que estava sem os documentos. Os PMs, no entanto, encontraram a verdadeira identidade do homem no sistema. Contra ele existia um mandado de prisão temporária em aberto expedido pela Vara do Júri de Santos em 19 de setembro de 2022.

Alexsander foi conduzido à Delegacia de Polícia Sede de Cubatão, onde a condição de procurado da Justiça foi confirmada. O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) foi comunicado e fez o requerimento do pedido de prisão temporária.

Segundo o g1 apurou, o caso foi encaminhado à 3ª Delegacia da Divisão de Homicídios (Deic). Com o homem, foi apreendido um celular.

O caso

Marcelo Gonçalves Cassola era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia. Este setor é responsável, entre outras coisas, pelo registro de carteira de identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais.

A polícia afirmou que ele foi atingido por ao menos 30 tiros, sendo alguns de fuzil e outros de arma 9 mm. A ocorrência foi acompanhada pela equipe da 3ª Delegacia da Divisão de Homicídios.

Drogas, cadernos, dinheiro e motocicletas foram apreendidos na operação Blue Line — Foto: Deinter-6/Divulgação

Drogas, cadernos, dinheiro e motocicletas foram apreendidos na operação Blue Line — Foto: Deinter-6/Divulgação

Outras prisões

Um homem foi preso dias após o assassinato de Cassola, com cartões bancários do policial civil. Segundo o g1 apurou com as autoridades, à época, ainda não se sabe se o suspeito tem relação com a morte de Cassola. O caso segue sob investigação.

Um segundo suspeito, de 23 anos, foi detido em 20 de outubro de 2022, durante a Operação Blue Line, deflagrada com o objetivo de cumprir mandados de prisões cautelares contra suspeitos de participação no homicídio. Segundo o Departamento de Polícia Judiciária do Interior-6 (Deinter-6), na mesma ocasião um outro homem, de 33 anos, foi preso em flagrante por posse de drogas.

Em 14 de novembro de 2023, um dos líderes de uma facção criminosa, Anderson de Souza Fabrício, foi preso como suspeito de ter envolvimento na morte de Cassola. Ele foi localizado no Morro do Pacheco, em Santos, após ser monitorado pela Polícia Civil durante as investigações.

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