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Servidores da educação podem ter reajuste em 2025

Em um movimento para tentar dar um fim à greve que se alastra pelo país, o governo federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para os servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais. A proposta sugere um aumento de 9% a partir de janeiro de 2025, com um adicional de 3,5% em maio de 2026.

O que contempla a nova proposta do governo?

Além dos aumentos específicos para os próximos anos, a proposta governamental inclui mudanças significativas para a categoria. Segundo informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), a restruturação proposta oferece uma “verticalização das carreiras com uma matriz única de 19 padrões”, facilitando a progressão por mérito, que terá seu interstício reduzido de 18 para 12 meses.

Qual é a repercussão entre os servidores?

A recepção da proposta entre os servidores não foi tão positiva quanto esperado. O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) classificou a proposta como “irrisória e decepcionante”. Segundo eles, mesmo com os reajustes, não há uma recomposição efetiva dos salários nem uma reestruturação adequada das carreiras.

O impacto da proposta no contexto da greve

As negociações, que continuaram ao longo do dia focadas agora na carreira dos docentes, parecem não ser suficientes para colocar um fim à greve. O Sinasefe indicou que a tendência é que o movimento grevista continue, uma vez que as medidas apresentadas ainda são vistas como insuficientes para atender às reivindicações dos servidores.

  • Reajustes propostos: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.
  • Mudanças na progressão por mérito e tempo até o topo das carreiras.
  • Continuidade da greve devido à insatisfação com a proposta.

A proposta ainda precisa ser discutida em assembleias locais e será oficialmente posicionada durante a plenária nacional do sindicato, a qual ainda será convocada. Enquanto isso, o impasse entre governo e servidores técnico-administrativos permanece, afetando diretamente o funcionamento dos institutos e universidades federais pelo país.

Conclusões Futuras

A decisão final dos servidores sobre a proposta de reajuste salarial e restruturação de carreira proposta pelo governo federal decidirá os próximos passos da greve que atualmente mobiliza a categoria em todo o Brasil. Se não houver uma revisão significativa dos termos propostos, o impasse poderá se prolongar, prejudicando ainda mais o setor educacional público federal.

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