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Cidade goiana supera estigma do césio e cresce puxada por agro e indústria

Uma cidade pacífica, pequena e arrumada. Assim é vista hoje Abadia de Goiás, município a 10 quilômetros de distância da capital Goiânia. A cidade — onde foram depositadas, em 1987, duas caixas de concreto com mais de 6.000 toneladas de rejeitos do césio-137, material radioativo responsável pela morte de quatro pessoas em Goiânia — foi a que mais ganhou novos domicílios proporcionalmente, em todo o País, com aumento de quase 200%, segundo o Censo 2022.

O estigma da contaminação radioativa aparentemente passou. “O [acidente com] césio aconteceu há várias décadas, a gente nem se lembra mais disso”, justifica o corretor de imóveis José Mamede, 62, natural de Aparecida de Goiânia e morador de Abadia há quatro anos.

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