Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil em Formiga, no Centro-Oeste de Minas Gerais, contra empresários suspeitos de vender carne imprópria para consumo. Os mandados são cumpridos nas residências dos responsáveis pelo grupo e nas empresas dos investigados.
A expedição dos mandados pela Vara Criminal de Formiga se deu dentro de uma investigação instaurada pelo Ministério Público para apurar a prática de crimes de furto de gado, maus tratos de animais, além de falsidade ideológica e crimes ambientais.
Durante a investigação, o MP apurou que os acusados mantinham um depósito para vender produtos alimentícios adulterados e corrompidos. Eles também misturavam gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los como puros.
Envolvidos vendiam carne de animais doentes
Os envolvidos também adquiriam animais doentes a preço baixo, realizavam o abate clandestino, e colocavam essa carne, imprópria para o consumo e com alto risco de transmissão de doenças, para comercialização.
Boa parte da carne era destinada à merenda escolar de crianças. Segundo o Ministério Publico, o fornecimento para as instituições de ensino era realizado pela atratividade nos preços. Por causa do valor baixo, a empresa venceu licitações de diferentes cidades. Não há informações se as prefeituras tinha conhecimento da prática criminosa.
Apurou-se, ainda, que os investigados fizeram uso indevido de selo público, com a etiquetas e carimbo do Instituto Mineiro de Agropecuária. Lavagem de dinheiro é outro crime investigado.